domingo, 1 de agosto de 2021

 REBECA ANDRADE, A COMANECI BRASILEIRA

O Brasil se Divide em Antes e Depois de Rebeca Andrade na Ginástica.



Com serenidade e tão humilde quanto as suas origens Rebeca roubou a cena pedindo licença.
Com humildade também vou tentar aqui expressar em palavras esse momento mágico, que ainda não consigo distinguir bem se é sonho ou se é realidade ou a mistura dos dois.
Estou me referindo à final da prova de salto feminino da ginástica artística. Na classificatória os resultados foram muito próximos o que descartou qualquer favoritismo.
Mykayla Skinner a primeira a se apresentar foi prova disso, colocando pressão nas demais com um CHENG (nome do salto que ela executou) espetacular. Seu segundo salto, uniu dificuldade alta com boa execução e deixou uma marca de 14.916 a ser superada.
Alexia Moreno chamou a atenção para o México. A excelente saltadora também arriscou alto na reversão com pirueta e meia e no seu Tsukahara com dupla pirueta. Haja potência!!!
E surge Rebeca Andrade no início da passadeira!! Tenho certeza que faltou ar pra muita gente nessa hora. Eu senti o coração bater na boca, se é que isso é possível. Mandou o CHENG! Quem é leigo torce, mas quem é árbitro sabe que apesar de um excelente salto não foi o seu melhor, e começa a fazer contas. E depois das contas foi suficiente para uma boa nota. É o que importa. E como o resultado se dá pela média dos dois saltos e ainda existe a exigência do código de pontuação desses dois saltos serem de grupos diferentes, Rebeca poderia fazer um Yurtchenko com dupla pirueta ou arriscar um Amanar, que é o mesmo salto acrescido de mais meia volta. Ela apostou todas as fichas no Amanar, e concluiu um excelente salto, tendo pequenas falhas na aterrissagem. Veio um notão. Com sua parte concluída, começou a ansiedade de ter que aguardar a apresentação de todas, pois nesse momento Rebeca constava como primeira no placar.
E quem apareceu na pista? Jade Carey dos Estados Unidos, a melhor da classificatória depois de Biles. A grande expectativa para um super salto de Carey foi frustrada pelas passadas erradas na corrida da americana, que acabou saltando apenas um Yurtchenco mortal grupado. Isso significa fazer um “qualquer coisa” para não zerar o salto. Outra opção para a ginasta seria simplesmente “refugar o salto”, que é quando o atleta erra os passos da corrida e continua correndo pelo lado da mesa, sem tocar o aparelho nem trampolim. Isso lhe daria o direito de repetir o salto porém com uma dedução de 1 ponto por corrida suplementar, assim, se correr o bicho pega e se não correr pega também. Se por um lado a alegria tomava conta por ver a medalha brasileira mais próxima, vou confessar que senti uma tristeza profunda ao assistir essa cena.
Vida que segue, surgiu a sul coreana Yeo Seojeong. Dá pra estremecer considerando que a Corea é campeã olímpica de salto no masculino. Ainda assim os dois saltos super difíceis não bateram a nota da Rebeca.
Shalon Olso do Canadá também fez bonito. Realizou saltos com dificuldade compatível porém ficou um pouco aquém na execução.
Chegou a vez da Melnikova. Amada e idolatrada a russa saltou Yurtchenko com dupla pirueta e veio que veio de CHENG no segundo salto, mas a execução deu aos árbitros a chance de “canetar”, leia-se, tirar pontos da nota de execução, e ela caiu para a 5ª posição.
Enfim, a última competidora, Akaimova também da ROC (nem sei mais se é pra falar Russia ou não), fechou com um Tsukahara com dupla pirueta (salto que é pra poucas), mas que só fez rir a ginasta brasileira.
ÉEEEEEEEEE OURO PRA REBECA ANDRADE!!!!
A cena me remeteu imediatamente ao ano de 1976, quando a pequena notável de 14 anos, Nadia Comaneci, impressionava o mundo com várias notas 10 surgindo no placar. Nadia já afirmou várias vezes que não sabia o que estava acontecendo. Ela não tinha noção do feito. Já Rebeca parece saber um pouco mais mas tenho certeza que sua “ficha não caiu”. E só vai cair mesmo depois de alguns anos, quando ela tiver a chance de sentir e viver a repercussão desse ouro.
E assim como Nadia, Rebeca pode continuar a dourar nossos dias, pois disputará a final de solo.
A COMANECI BRASILEIRA dividiu hoje a ginástica em antes e depois de REBECA ANDRADE, e bem poderia soltar essa:
“Com licença sua Majestade Simone Biles, hoje foi meu dia de reinar!”
Rebeca Andrade por Andréa João
@andreajoao.gymania
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quinta-feira, 29 de julho de 2021

ALÔ MUNDO!! O BRASIL AGORA É O PAÍS DA GINÁSTICA

Rebeca Andrade Acrescenta Mais uma Linha na Histórica Evolução da Ginástica Brasileira com a prata em Tóquio


Depois de fazer o Brasil sonhar com a tão desejada medalha olímpica na ginástica feminina, Rebeca Andrade tornou esse sonho realizado, ao pendurar no peito a prata no individual geral.

Após o episódio polêmico do “compete ou não compete” de Simone Biles, a competição finalmente começou com a estrela máxima da ginástica nas arquibancadas.

No salto Rebeca desafiou a lei da gravidade, e registrou imagens perfeitas de um salto criado pela chinesa FEI CHENG. Nenhuma ginasta chegou a executar esse salto com tamanha técnica e perfeição, incluindo aqui a própria Cheng. E seguiu a competição na liderança.

Paralelas nunca foi o forte do Brasil, e sabendo disso a comissão técnica investiu nesse aparelho. Por ser de uma geração mais recente, Rebeca pode aproveitar novas metodologias de treino, e apesar de não se arriscar a fazer dificuldades tão mirabolantes,  apresentou uma série sólida, e tirou nota suficiente para seguir confiante no topo da lista. Na ginástica muitas vezes o menos é mais.

E nesse aparelho vimos performances incríveis como a da belga Derwael, e a da americana Suni Lee. As ligações entre os elementos de dificuldade continuam em alta e parece seguir como tendência para o próximo ciclo.

Biles definitivamente passou um bastão pesado para as compatriotas Sunisa Lee e Jade Carey. As americanas vinham bem até a metade da competição quando a queda de Carey na trave, estampou na sua fisionomia que a desistência de Biles afetou sim a confiança de todo time.

E a disputa estava acirrada, quando a russa Urazova apresentou sua série de trave como se estivesse no chão. Beleza pura.

Melnikova não deixou por menos e também cravou a série. Nesse momento as russas estavam mexendo com os nervos das americanas.

Rebeca deu uma demonstração incrível de como controlar as emoções para cumprir seu papel na trave. É isso aí, uma série sem quedas e com poucas falhas pode ser determinante.



E fomos para o solo com a grande expectativa de alcançar uma medalha, (seja lá qual for), embaladas pelos acordes de Baile de Favela.

Abro um parênteses para elogiar as músicas em geral, notei claramente um capricho das ginastas em escolher os riffs. No solo a música não conta pontos, mas o que seria de nossos solos sem ela?

Chegando na última prova da competição senti a passagem da China muito discreta nessa etapa, elas que estão acostumadas ao protagonismo, dessa vez viajaram na sombra das adversárias.

E após a passagem pelo solo, Melnikova, que encontrava-se na disputa por medalha, sabia que não fez seu melhor, algumas pequenas falhas a deixaram por um bom tempo produzindo imagens de alguém que estivesse quase implorando aos céus por uma boa nota.

Suni Lee subiu ao palco sentindo o peso da responsabilidade mas não se acovardou. Mesmo quicando no giro arrancou a nota que precisava para chegar ao ouro.

E nesse momento eu buscava a calma que nenhum tranquilizante pode te dar. Abre alas que vem ela!! Rebeca Andrade pisou no tablado para o tudo ou nada.

Um início triunfal e de arrepiar. Desesperada vi nossa ginasta sair do tablado..., em seguida uma super acrobacia..., elementos de dança mais simplificados..., vem o baile de favela pra arrepiar..., mais uma acrobacia espetacular, ai Jesus acaba logo..... saiu mais uma vez do tablado e finalizou com a última acrobacia. Me belisquei pra saber se ainda estava viva.

E agora sim, saiu a nota e deu prata pra Rebeca!!!!!!!!!!!!!! Aproveitando o samba do Salgueiro....Explode coração, na maior felicidade, é lindo nossa Rebeca, contagiando e sacudindo o Brasil!!!!!!

E o verde amarelo pintou o segundo degrau da escadinha que todo atleta sonha subir, e de lá, Rebeca sorria inocente para o mundo, depois de quebrar mais um record de resultados brasileiros. Um pouco mais alto estava a brava Suni Lee, e logo abaixo a estonteante Melnikova.


Eu poderia ficar falando horas desse momento, faço outro post mais a frente, pois acho que dá até um livro, mas vou me apoiar nas próprias palavras da Rebeca para finalizar. “ - Ninguém chega lá sozinho, Deus está comigo me capacitando, e foi preciso passar pelo processo pra chegar como estou agora.”

REBECA, VOCÊ ME REPRESENTA!!!!! PARABÉNS!!!!

@andreajoao.gymania

quarta-feira, 28 de julho de 2021

 

QUEM SÃO OS GINASTAS MAIS COMPLETOS DO MUNDO?

A Resposta Foi Revelada hoje na Final do Individual Geral da Ginástica Artística Masculina



Depois de virar duas noites e cair da cama as 6 da manhã por dois dias seguidos, meu cansaço foi superado quando despontou na tela o ginasta Diogo Soares, abrindo a competição individual geral da ginástica.

Esse é o formato de competição que abriga os ginastas mais completos, justamente porque TODOS tem que participar de TODAS as provas (no masculino são 6 no total). Quem chega até aqui é porque ficou entre os 24 melhores na classificatória, sendo permitido apenas 2 por país.

Diogo iniciou com um salto muito bem feito. Na sequência o coração disparou com Caio Souza nas argolas dando poucas oportunidades para os árbitros de tirar-lhe pontos. Para colocar pressão Caio finalizou o primeiro rodízio em 3º lugar. No salto ele mandou um Tsukahara com tripla pirueta, e marcou mais uma boa impressão.

E nas paralelas Caio presenteou a audiência com uma postura de quem continuava partindo pra cima. Série bem executada com muita técnica e bom grau de dificuldades.

No mesmo aparelho Diogo apresentou sua série como se estivesse no seu melhor dia de treino, demonstrando controle total do que estava fazendo. Um deleite!

Daí fomos para barra com Diogo Soares, e sua total confiança ao passar de um elemento para o outro, demonstrou que o Brasil está nos trilhos certos.

Foi demais também assistir o Caio tratar a barra como sua parceira e aliada. O ginasta teve um pequeno problema ao finalizar um exercício fora da vertical mas com sabedoria, contornou a situação e finalizou a série com sucesso.

Ah, mas logo perdi o fôlego com o Caio no solo, parece até que competi junto com ele naquela hora. No entanto, nosso brasileiro nem se abalou com uma desequilibrada na chegada da acrobacia e seguiu firma. Ufa!

Masss..... águas rolaram depois disso tudo. No cavalo com alças Caio sofreu uma queda e sua classificação despencou para o 17º lugar. Faz parte do jogo, e não tira o brilhantismo da sua participação. Então bora focar na final de salto que será sua próxima missão.

Enquanto isso Diogo seguia invicto nas apresentações, e cravou, cravou, cravou e cravou tudooooo no solo. Nosso novato estreante não deixou nada a desejar para os mais experientes.

Agora não pense que bastava nossos ginastas capricharem para pendurar uma medalha, porque o japonês Daiki Hashimoto, os chineses Sun Wei e Xiao Ruoteng além dos russos Dalaloyan e Nagorni disputavam a liderança entre si.

Entre um brasileiro e outro podíamos curtir a batalha entre Japão, China e ROC (Rússia). E com tantos expoentes em ação agente acaba até sem saber pra quem torcer.

Durante esse embate ficou marcante a presença de fisioterapeutas, que apareciam em cena entre uma prova e outra dos ginastas, tentando dar um conforto aos atletas e mostrando que o corpo está sendo exigido próximo dos limites.

Competir em todas as provas leva o atleta à exaustão, como pudemos ver em vários momentos da competição. Mas o que leva um ginasta a emprestar seu corpo a tamanho sacrifício? Bem isso é tema para outro post.

O saldo é que foi lindo ver os brasileiros fazendo parte deste seleto grupo de super-heróis da ginástica de alto rendimento.

· 🥇Ouro - Hashimoto Daiki (JPN)

· 🥈Prata - Xiao Routeng (CHN)

· 🥉Bronze - Nikita Nagornyy (ROC)

· 17º Caio Souza - Brasil

· 20º Diogo Soares - Brasil

@andreajoao.gymania

terça-feira, 27 de julho de 2021

 MATA MATA NA FINAL POR EQUIPES DA GINÁSTICA FEMININA



A final por equipes da ginástica feminina, também conhecida como “mata mata”, teve de tudo e mais um pouco. Me explico: a metonímia usada (acho que é isso), se deve ao fato de 3 ginastas competirem em cada prova e TODAS as notas serem computadas para o resultado da equipe, ou seja, não há o descarte da pior nota. Isso faz com que a responsabilidade de cada ginasta acertar a série seja redobrada.

Já era sabido que aconteceria um saudável duelo entre russas e americanas se nenhuma surpresa acontecesse, com grande vantagem para as americanas. Devido ao resultados da classificatória essas duas equipes competiram juntas no mesmo rodízio.
Biles abriu o salto irreconhecível. Sua fraca atuação no Yurtchenko com apenas 1 ½ pirueta, salto com grau de dificuldade extremamente inferior às possibilidades da ginasta, e ainda com uma fraca execução que ninguém entendeu, fez a comissão técnica dos Estados Unidos estrategicamente retirá-la da competição. Na minha humilde opinião essa tática foi usada para evitar que novas imagens devastadoras da super campeã pipocassem nas telas de Tvs, PCs, celulares ou estampassem manchetes de jornal mundo afora. Até aí bem lógico. Sabemos que o mundo da fama é cruel, um dia te exaltam e no outro te destroem.
Visivelmente abalada, Biles levou uma “chamada”, aquela sacudida que o técnico tem que dar para o ginasta quando percebe que ele está perdendo força. Isso somado às quedas das russas Urazova e da Melnikova na trave trouxe o clima competitivo de volta às americanas. Nas paralelas os Estados Unidos assumiram a liderança.
A decisão ficou para o solo, última prova da competição. A queda da americana Jordan Chiles reascendeu as esperanças da Rússia. A primorosa apresentação de Lustonova virou o jogo novamente e a russa Melnikova começou sua série já com o ouro no peito.
Ela fez aquela ginástica que nós sempre amamos ver da tradicional escola russa. E como quem diz “ essa medalha é minha e ninguém me tira”, consagrou a Russia como campeã olímpica. Só restou às americanas aplaudir.


E assim a hegemonia das meninas superpoderosas dos Estados Unidos foi quebrada. Foi até cogitada uma possível lesão de Biles, desmascarada pelos saltos entusiasmados que a ginasta dava após cada apresentação das companheiras. Muito vai se especular agora sobre esse acontecimento.
E o esporte continua nos ensinado, com lições de vida que nos trazem de volta ao mundo real, e coloca em evidência a vulnerabilidade do ser humano.
@andreajoao.gymania

domingo, 25 de julho de 2021

 REBECA FAZ BRASIL SONHAR COM A PRIMEIRA MEDALHA OLÍMPICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA



Choro, Surpresas e Finais para o Brasil marcaram a Classificatória da Ginástica Artística em Tóquio.

Definitivamente a pandemia parece não ter afetado a preparação das ginastas para Toquio.

Seja de um país com maior tradição ou daquele com pouca expressão na modalidade, as mulheres não só aumentaram absurdamente o grau de dificuldade, como também evoluíram na execução, criatividade e consistência das suas apresentações.

Também constatei um maior equilíbrio entre as equipes. Se nos últimos anos as ginastas dos Estados Unidos apareciam isoladas na liderança, atualmente já se sentem ameaçadas, seja por equipes, no Individual Geral ou nos aparelhos. Apesar das americanas não terem demonstrado todo seu poderio na classificatória (pareciam estar guardando o show para as finais), foi possível ver que existem talentos ou equipes que podem alcançá-las.

E um desses talentos vem do Brasil. Rebeca Andrade fez a melhor participação de sua carreira. Não bastasse apoderar-se de 3 finais, ainda terminou no topo da lista e encostada na SUPER BILES!! Isso mesmo!!! Repetindo... Rebeca se classificou para o individual Geral somente atrás de Simone Biles. E não parou aí. Se fosse permitido pela Federação Internacional de Ginástica nomear um elemento duas vezes, o famoso salto criado pela chinesa CHENG, poderia se chamar CHENG/ANDRADE, tamanha a perfeição do salto executado pela ginasta brasileira. Mas isso foi só um delírio meu mesmo.

E com Flavinha o Brasil chorou e sorriu. Foi dramático vê-la sentir o tornozelo ao terminar o solo, e optar por não seguir na competição, mas a nota obtida na trave lhe credenciou para mais uma final do Brasil. Vamos mandar aquela força que só o Brasileiro sabe de onde tira, pra nossa ginasta se recuperar e tentar disputar essa final.

Ginasticamente falando, algumas séries como a trave da chinesa Cheng Cheng, solos lindos como o da Ferrari, Melani, holandesas, as séries “monstro” de Nina e Sunisa nas paralelas, entre outras maravilhas, deram o tom de que as finais vão mexer com o coração, pulmão, fígado e qualquer outro órgão que somatize emoção no corpo humano.

AVANTE TIME BRASIL!!!
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sábado, 24 de julho de 2021

CLASSIFICATÓRIA COM CARA DE FINAL!!!



Assim foi a competição de Ginástica Artística Masculina ontem em Toquio. Geralmente a classificatória é morna, mas essa pegou fogo. E o Brasil ajudou a incendiar o ginásio, que mesmo sem público foi um caldeirão de emoções!!

As expectativas apontavam para a final por equipes, mas faltou pouco. Era preciso estar entre os 8 melhores, e o Brasil ficou em 9. Tem culpados?? NUNCA. Esse é o sabor do esporte, as vezes doce e as vezes amargo. Mas vamos lá...., nem tão amargo assim né? Estar entre os melhores do mundo já é uma consagração. A equipe formada por Caio, Chico, Diogo e Nory está de parabéns.

Não veio de um lado mas veio de outro. Foram 4 finais para o time brasileiro:

Arthur Zanetti - final de argolas
Caio Souza - final de salto e individual geral
Diogo Soares - final individual geral

E o nosso Nory? Infelizmente falhou no solo e apesar da barra estar completa não deu pra ele. Cabe agora ao ginasta superar o baque, e se conseguir, vai continuar nos alegrando.

Aliás, aqui vai um destaque para a barra, pois também não deu final para o japonês Kohei Uchmura, ícone, fenômeno, indestrutível, mas que mostrou ser humano também ao cair do aparelho. E ainda, ficou fora das finais, o que meu deu muito dó, o holandês Epke Zonderland, campeão olímpico que não performou o seu melhor.

Mas não parou aí, teve choro do Dalaloyan (Rússia, ROC, etc..), explosão de raiva do ginasta espanhol, chineses fazendo graça para as câmeras, quem diria?

Pra não ficar textão, não posso deixar de ressaltar a REVELAÇÃO DA NOITE!! Sim, ele, Diogo Soares. Cravou, cravou, cravou e cravou.................. tudoooooooo!!! Eu já estava de olho nele a muito tempo, mas depois do teste na sua estreia olímpica, nosso príncipe teve seu dia de REI!
AVANTE TIME BRASIL!!!

domingo, 22 de dezembro de 2019

DESAFIO SUPERADO!

MINISTRAR AULAS NO PRIMEIRO CURSO DE PARKOUR DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA!

Gente, bota desafio nisso!! Após minha participação no Curso de Introdução ao Parkour, em Cali na Colômbia, iniciou a I Academia FIG de Parkour, no mesmo local de 6 a 14 de dezembro. E lá fomos nós fazer história de novo. 
22 treinadores de vários países estiveram presentes: Argentina, Bolívia, Colômbia, México, Chile, Perú. 




 Neste curso minhas aulas foram essencialmente teóricas: Anatomia, Fisiologia e Psicologia aplicadas ao Parkour.











 Outros experts ministraram as atividades práticas: Hardy Fink (Canadá) foi o líder e supervisor do curso, Francisco De La Riva (Bélgica) Charles Perrìere (França) e Micaela Buono (Argentina)


















Foi muito especial e como eu disse HISTÓRICO, receber meu certificado de expert nesse curso.

Este é o cara, Jaime Corredor, Presidente da Federação Colombiana de Ginástica, que solicitou o curso e organizou maravilhosamente bem o evento. Parabéns Jaimito!!!

Os participantes passaram por exames teóricos e práticos e também receberam seus certificados nessa cerimônia de encerramento


 E por fim um brinde a I ACADEMIA DE PARKOUR DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA